segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Deu a louca no calendário...

Dia de nossa senhora aparecida
Dia de finados
Dia da proclamação da república
Dia da consciência negra
Dia de nossa senhora negra
Dia de finados da república
Dia da consciência de nossa senhora
Dia da consciência, negra!
Dia de nossa senhora, aparecida!
Dia da proclamação de finados
Dia da república negra
Dia da proclamação da negra
Dia de nossa senhora da república
Dia da república, nossa!
Dia da consciência negra, senhora.
Dia de nossa senhora de finados
Dia da senhora negra
Dia da nossa república

Natal à vista!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A antialquimia: transformando ouro em bosta

Pois é... há algumas décadas surgiu o Faustão.
Era um gordo engraçado, inteligente, criativo, que comandava o Perdidos na Noite, na TV Record. Programa divertidíssimo, com espaço para a marginália da época.
Foi engordando cada vez mais e ficando cada vez mais sem graça...
Aliciado pela Globo, virou aquela meleca, mistura pastosa de showman com Camisaria Colombo.

Sem graça - mas se supondo um Chaplin -, sem vocabulário - mas se achando um erudito -, sem ginga - mas se considerando um Fred Astaire -, o pacote flácido navega ainda pelas tardes de domingo numa demonstração de que redundância é mesmo o que dá certo: "ô loco!", expressão roubada da fala tão espontânea do interiorano virou frase ridícula porque veiculada pela boquinha melada do Pantagruel global (vocês já notaram que ele tem os lábios sempre úmidos? Seria gloss ou é cuspe mesmo?); as pegadinhas de dez ou mais anos de idade fazem lembrar o início do VHS: show de chuvisco; a gozação nada sutil e extremamente deletéria em cima de gays... enfim, o esperado, repetido ad nauseam, para gáudio de um público que espera o mundo acabar em barranco para ter onde se encostar.

Pois bem: para chacoalhar a placidez domingueira, surgiu há pouco o Pânico na Tevê.
Oba! Esperanças no horizonte!
Criativos, os rapazes costumavam constranger famosos com suas brincadeiras nem sempre rigidamente pautadas pelo bom gosto, inventar situações efetivamente engraçadas... E dá-lhe criatividade! A dinâmica do programa, embora lembrando bastante aquele inaugurada por Chacrinha algumas décadas antes, era divertida, cheia de novidades verbais e visuais, o escracho era a cara do Brasil mais criativo... enfim, altíssima taxa de informação.

De repente - como ocorreu no último domingo - temos 4 minutos de programa e 5 de publicidade. Marcados no relógio, pois sim? O barco começou a naufragar... A puta se casou com o industrial, não admite mais que se fale em esquina, parou de chupar e virou dama. Agora só Igreja N.S. do Brasil pra ela. Ah, na missa das 11, que é a chique.

Não se trata de hipocritamente propagar a baboseira de que criatividade não combina com lucro. Artista tem mais é que ganhar bastante grana mesmo, especialmente se é criativo. Como jogador de futebol, que não se forma em escola.
Mas o que tá ocorrendo no Pânico, peraí!
Ninguém é trouxa! O programa perdeu a graça, perdeu a verve, perdeu o sentido, exatamente porque ganhou sentido no contexto escroto da mídia.
Comprometido com tantos anunciantes, certamente o raio de ação dos meninos antes tão criativos vai-se restringir. Se a esposa do dono da indústria X, anunciante, for uma cafona de marca e estiver na mira dos humoristas... não vai mais acontecer nada, né? Ou vai?
E a dondoca que detém poder sobre o industrial tal, que tem uma cota do programa? Vai ser objeto de gozação? Claro que não, seu João!
E a Globo... ninguém detona um possível futuro lar, né?
Além da liberdade restrita, o program virou uma grande vitrine de produtos - fato que já não mais suporta a dinâmica original do palco - e cai no dèja vu. Quer apostar que logo, logo o Pânico estará com novo visual, comportadíssimo, pra poder acomodar os anunciantes?
Uma pena? Sim, é um pena. Não porque eu os ame. Apenas não vejo agora a menor graça no programa. Já, já o público começa a desligar a televisão na hora do programa.

Tomara que o grupo entre em pânico. E não saia mais.
Bem feito.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Mais um feriado

Um dia, aquele Papa-voador, o João de Deus, resolveu vir ao Brasil matar seu tédio vaticano, foi até o Santuário de Aparecida - coisa que o povo Brasil faz com a facilidade com que se diz "água" - e pronto: virou feriado. Eu tenho certeza de que ele comparou a cúpula da catedral com a da capela Sistina e revirou os olhinhos romanos, entediado com a cultura kitsch, sem saber que no Brasil o Juízo Final não fica no teto da capela, mas na rua, fora da igreja.
Enfim, não se sabe muito bem se 12 de outubro é comemoração da visita do Papa ao Brasil ou dia da Santa, aquela. Afinal, foi a primeira vez que a Santa foi honrada com a visita do Papa!
Uai, por que tanto espanto? Eu acho que o espanto se justificaria se a coisa fosse ao contrário: a Santa aparecendo pro papa e não este aparecendo pra aquela. Porque santo há de ser, hierarquicamente mais mano de Deus que Papa, né? Ou não? Sei lá, mistérios da fé.
E quem há de entender a hierarquia da Igreja Católica, esta gorda e decrépita senhora que dia-a-dia vem sendo currada pelas artimanhas e pirotecnias da Igreja Universal, esta sim repleta de fogos e festas?
Bem, o motivo do feriado não é certamente o Dia da Criança. Talvez seja o dia CONTRA a criança. Sim, porque o filhotinho de brasileiro já vai crescendo com a idéia de que feriado é bom especialmente pra emendar. E nem quer saber o porquê do feriado. Basta que o seja, pra encher o carro de tranqueira e pegar estrada. Aí o já esperado: bebida em excesso (não se vende cerveja em bares de estrada, mas quem precisa?), velocidade em excesso, onipotência em excesso... e pronto. Nego vira estatística ou se estropia todo. Tudo pra beber uma caipirinha à beira-mar... mirando os cocôs que singram os verdes mares bravios da minha terra natal, que também a prefeitura das cidades litorâneas não é de ferro pra ter de se preocupar com cocô de turista, ora tenha paciência.
Essa redundância cansa. Lembra Chico: "Todo ano eles fazem tudo sempre igual..."
Daqui a pouco tem ainda o feriado do Finados (agora virou moda visitar o túmulo do defuntão ou da defuntona - melhor esclarecer pra não me acusarem de preconceito de gênero - na véspera, botar a florzinha ali rapidinho pra viajar logo cedo no outro dia... "Deixamos papai em paz na sua campa, não é Kleverson? "), depois tem a proclamação e em seguida, o dia da consciência negra, em que Zumbi ressurge glorioso, sem qualquer trocadilho com a Glória Maria.

Feriado cansa. Quando passar o cansaço, vou fazer minha mala pra pegar a estrada.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Santíssima Trindade?


Não adiantou a pomba reclamar.

Agora eram a Santíssima Quaternidade:

Pai

Filho

Espírito Santo

Gaudí.


terça-feira, 25 de setembro de 2007

Becos fascinam?




















O beco,
Em sua inteireza,
Se apreende num só lance de olhar.
O beco
Se satisfaz,
Se limita,
Se realiza:
Não precisa de sol,
Não precisa de lua,
Não precisa de ar,
Não precisa de água.

O beco é onanista.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Barcelona - A Sagrada Família e o sufoco


Pois é... Gaudí era gênio. Mas mais genial ainda são as autoridades de Barcelona que nem querem ouvir falar em acabar de vez a obra da Sagrada Família. Não aceitam ajuda governamental, nem da UNESCO... nada. Só do povo. Cada um paga um tijolinho... Imagina o tempo que essa catedral vai demorar pra ser terminada.
A idéia é prolongar até quando der. Afinal, o que será da Barcelona se a Sagrada Família for concluída, hein? São milhares de pessoas que passam por ali a cada dia.
Eu não moraria jamais em Barcelona... por causa da Sagrada Família.
Imagine conviver com um marco temporal tão fodido desses, a lembrar, todo dia, que "você não vai viver pra ver isso pronto, señor". Credo! Você acorda, aquela sensação... "Hum... vou morrer antes de terminarem a Sagrada Família". "Nunca vou ver a parte final da igreja, que Gaudí levou uma vida a planejar". "Meus filhos e netos - pra quem os tem - tampouco verão a Sagrada Família concluída..."
Em resumo, a mesma sensação de finitude terrena que a igreja medieval queria transmitir aos crédulos. Somada à mesma sensação de fluidez e inconstância da vida na terra.
Eu, hein.
fora.
A catedral é linda, Gaudí foi um gênio, o arquiteto que acompanha a obra agora é outro gênio, mas eu quero me recolher à pequenez da minha pessoa, da minha mortalidade comum, sair pra rua, comer uma paella bem gorda e dançar muito.
Salut!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pavarotti e o ovo





Os designers consideram o ovo como a mais perfeita de todas as embalagens.
"Nessum durma" é, pra mim, uma das canções mais perfeitas de todas as que ouvi. Hoje, com essa música ao fundo, na voz de Pavarotti, a emissora de rádio anunciava:
"Faleceu hoje em Modena, vitimado por câncer de pâncreas, aos 71 anos, o tenor Luciano Pavarotti. Pavarotti foi um dos cantores que mais contribuiu para popularizar a música lírica..."

Acaba a notícia, sai do ar a lindíssima "Nessum durma" e o locutor anuncia, sorridente:
"Agora é a vez de Kelly Kee, com o megassucesso "Tô nem aí".
O destino, definitivamente, não guarda o menor parentesco com um ovo.
Click.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

O Lobão é a segunda pessoa mais chata do Brasil...


... porque a primeira continua sendo o Jô Soares, que esse é imbatível.

O Lobão merece o segundo posto. Primeiro, por aquele cabelo que parece de fato um rabo de égua, não metaforicamente, mas tem-se a impressão de que ele foi lá, cortou o rabo de uma égua qualquer e fez aplique com a coisa. Mas o cabelo seria secundário se ele não fosse metido a engraçadinho, sem ter o menor physique du rôle para tanto.

Ontem, o rapaz que se acha douto em assuntos gerais estava no papel de entrevistador numa mesa com 5 convidados - na Multishow. Tema interessantíssimo: o jeitinho brasileiro é ou não falta de ética?

Me acomodei no sofá, arrisquei-me a entrar em depressão estética com o cabelo do Lobão, até.
Mas não consegui passar dos 10 minutos inicias.
As pseudogracinhas se sucediam na velocidade da luz.

E quando os participantes eram convocados a falar, não chegavam a completar UMA ÚNICA IDÉIA, porque o Jôbão, digo, o Lobão, interferia e cortava o raciocínio do convidado.
Perto do décimo minuto, desejei fortemente que o Lobão se fodesse e mudei de canal, porque vi que os convidados estavam ali como platéia, pra ouvi-lo apenas.
Falta de timing, de bom senso, de informação mesmo. Em uma palavra: amadorismo e desrespeito. E a mesma "josiana" petulância.

Quando será que teremos pelo menos UMA versão masculina da Marília Gabriela, hein?
Esta, sim, a única a entrevistar de fato. Confiança no taco, inteligência, perspicácia e, sobretudo, respeito pelo telespectador e pelo entrevistado, que no programa dela sempre consegue falar.

Lobão, vai compor, vai.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Moça na janela



(Moça sentada vista por trás. Salvador Dalí. 1925)

Seu mundo se resumia àquela janela. Daí que ela meditava muito sobre aridez. Quase nunca passava gente. Por isso, esperava ansiosamente aparecer na janelinha do prédio em frente o cara barbudo, que vinha de vez em quando, olhava para fora, fixava-se um pouco nela e sumia.
Era o quase-único indício de vida: a barba daquele homem. Pelo menos era uma barba ruiva, o que trazia um pouco de ouro e rubi para a existência da moça na janela.

domingo, 2 de setembro de 2007

Uma metaforazinha do Brasil

Sabe onde é?
Pizzaria La Gloria, Avenida Macuco, 685, Moema.
Éramos quatro, sábado, quase onze da noite. Entramos. Casa linda, muitíssimo bem decorada, grande, arejada. Lotada.
A recepcionista nos indica: 45 minutos de espera.
— Mas nestas mesas aqui — apontou para as mesas do salão de entrada — é ficar de olho e, quando vagar, só pegar e sentar. Aí vocês podem beber enquanto aguardam a mesa pra jantar.
Beleza. Tudo dentro dos padrões. Espera aceita.
De repente, a iminência de vagar uma mesa no salão de espera. Uma amiga minha põe a mão na cadeira, para “garantir” a mesa, seguindo a orientação da hostess.
Ah, mas tinham chegado amigos do rei! Puxa, bem naquele momento? E eram descarados, como costumam ser os amigos do rei. O garçom do rei também era descarado: ele simplesmente puxou a cadeira da mão da minha amiga e fez um sinal bem descarado para 4 pessoas que tinham acabado de chegar e estavam bem distantes da mesa, e que, sem o menor pudor, mesmo tendo percebido claramente a situação, se aboletaram nas cadeiras que deveriam ser nossas.
A máscara da pizzaria La Gloria, cujo gerente prometia a um outro cliente, insatisfeito com a demora, que estava “seguindo rigorosamente a ordem de chegada”, caiu em 4 atos.
Ato 1: A recepcionista polida
Fui reclamar com a recepcionista, que pediu o número da senha que não nos foi entregue.
— Não tenho.
Ela metralhou:
— Não têm porque não pediram!

Ato 2. Não sou amigo do rei... mas posso falar com ele?

— Você pode chamar o dono, por favor? disse eu.
— É aquele ali, ó — apontou ela com o indicador — vai lá falar com ele.
Eu não “fui lá falar com ele”.

Ato 3. Gritos ou sussurros? Ah, berrar é melhor...

O gerente, percebendo meu tom nada gentil de voz, veio se inteirar do que acontecia.
Eu expliquei. Ele meneou a cabeça...
— Puxa, que desagradável!
— Puxa, que desagradável! E que providência o sr. pretende tomar?

Ato 4: O jeitinho

— Olha, o sr. se acalme que eu vou passar vocês na frente de toda a fila e num minuto estão sentados.
Ficou sem entender nada, o pobre homem, quando minha amiga disse que nós não éramos políticos, não nos vendíamos por qualquer tipo de privilégio e estávamos apenas reclamando do péssimo atendimento, do descaramento dos “amigos do rei”, do próprio rei e, sobretudo, da pretensão de uma casa que talvez julgue estar acima do bem e do mal simplesmente porque tem fila de espera de quase uma hora.
Isso acaba. E não acaba em pizza, esteja certo.
Eu nunca mais vou lá.
Quem quiser ir, seja conivente com o descaramento, a máscara, o culto ao privilégio.
Pra quem gosta, acabar em pizza pode ser um bom programa.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pau pra quê?

Deu no Terra: hoje, em Salamanca - Espanha - um camarada cortou fora o pinto e o jogou dentro do vaso sanitário, também chamado de privada pelos menos polidos.
O que levaria um homem a jogar fora seu principal instrumento de prazer?
Ora, ora, ele próprio respondeu: "Não quero mais pecar".
Maldita culpa judaico-cristã.
Culpa, reminiscências...
Era assim na época em que se usava confessar.
A gente se ajoelhava no confessionário e, pelos furinhos da janela de tela, vislumbrava a sagrada figura do padre ali dentro, a nos ouvir. E nós nos confessávamos.Ao verbalizar, a culpa já se esvaia um pouco. Mas tinha a penitência: rezar cinco ave-marias; dois pai-nossos; cinqüenta escambaus.
Na semana seguinte, de novo... o mesmo pecado. Não, ninguém roubava, ninguém levantava falso testemunho, ninguém falava o nome DELE em vão. Todo mundo só queria saber de infringir o sexto mandamento. Uma falta total de originalidade pra pecar.
Só se pecava contra a castidade... E era um inferno, porque havia pecados por pensamentos (!), palavras e obras. Ou seja, se você pensasse numa trepada, era pecado por pensamento. Se falasse em trepar, pecava por palavras. Se trepasse ou se masturbasse, aí a penitência ia aumentar muito, porque você, seu cristãozinho de merda, tinha pecado por obraS (e era plural, sempre, mesmo que fosse uma só trepada, uma única masturbada... sempre aquele inferno de obraS, os ESSES pesando na cabeça, se enroscando nos pentelhos, iguaizinhos às cobras que o padre dizia infestarem o inferno, lugar para onde iam os que morriam em pecado. Especialmente os relacionados a sexo).Não havia saída...
E o peso das palavras. Aquele esfrega-esfrega no porão com a prima (às vezes com um primo) era chamado de "fazer porcaria!". Sim, sexo e porcaria eram sinônimos.Dá pra imaginar o estado da cabeça de um pré-adolescente querendo impedir pensamentos eróticos (que na época a gente chamava de "pensar bobagem")?Então a confissão tinha sempre o mesmo script:
- Padre, pensei em porcaria.
- Pensou ou falou também?
- Bom... falei também...
Nessa hora eu sentia nitidamente que a voz do padre se excitava para a próxima pergunta, pois o lazarento nunca estava satisfeito, tinha de escarafunchar o íntimo do íntimo do íntimo...
- Acho que você fez também! (Só faltava falar "seu safadinho", em tom mais
de convite que de repreensão).
- É... um pouquinho.
Como será fazer um pouquinho de sexo? Até medir a coisa era preciso, pra evitar as penitências enormes.
- Bom...
- Conta em detalhes..
O puto devia estar excitado, claro!
- Bom... foi assim...
Vinha o relato, a vergonha, a punição.
A hóstia era o prêmio do domingo. Branca, imaculada, redonda que nem um sol. Mas iluminava só uma tarde...
Já na segunda, de novo, aquela vontade bruta de "fazer porcaria".E o medo, a insegurança, a vergonha...
Até que um dia mandava-se o padre à puta que pariu, a Igreja à merda e caía-se alegremente na gandaia. E foda-se. Literalmente era o foder total, pleno, cheio de alegria.
Certamente o homem que cortou fora o pau não conseguiu esse grito de liberdade. Prefirou a navalha na carne.
Porra, mas logo na parte mais nobre da carne?
Fosse esperto, pelo menos teria filmado e colocado no "vocetuba" (youtube, para os gringos) para servir de antiexemplo.
Meu amigo, quando você for trepar hoje, contenha a ejaculação por um segundo, em homenagem ao pau decepado do pobre salamanquense.Depois, goze gostoso.
E relaxe, invertendo o conselho de uma outra autoridade... Opa, isso é outra história.

A língua lambe e lixa

Este blog nasceu hoje.
Para eu falar de coisas de que gosto e de que não gosto.
Pura distração, sem pretensão alguma.
Não sei se vinga.
Pode ser que vingue, ou se vingue.

Pra hoje, só um poeminha relâmpago:

Alegria passa...
Tristeza passa...
Uva passa...
Mas só você requebra.